Paulistano do bairro do Limão, Rappin’ Hood passou a infância entre as missas em que era coroinha, incitado pela mãe, os cultos evangélicos que freqüentava com alguns vizinhos, e os terreiros de candomblé aos quais era levado pelo pai. Aos 13 anos começou a tocar corneta na fanfarra do colégio, mas, à época, já começava a se apaixonar pela música popular. Um ano mais tarde já freqüentava os bailes de música negra e compunha as primeiras letras de rap. Começou a freqüentar um dos mais tradicionais points de rap, a estação de metrô de São Bento, lugar onde começaram, entre outros nomes do gênero, Thaíde e Mano Brown. Nos anos 80 Rappin conheceu, concomitantemente, o pagode “de raiz” de Jovelina, Fundo de Quintal e cia., e as atrocidades da desigualdade social, fato que mudou o texto do rapper. Já nos anos 90, passou a integrar o grupo PosseMente Zulu, com o qual tornou-se uma das principais “revelações” do rap nacional.
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